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M’ART Plataforma de Arte apresenta trabalhos de artistes que produzem em Brasília ou que tiveram trajetórias iniciadas na capital

A exposição reúne colagens, desenhos, fotografias, monotipias e pinturas de artistes que têm trajetórias no Distrito Federal e marca o lançamento do aplicativo voltado para o público interessado em conhecer e colecionar arte contemporânea brasileira.

A plataforma digital reúne informações sobre artistes, obras, catálogos, biografias, textos críticos sobre as produções, entre outras informações a respeito de arte contemporânea que podem ser consultadas pelo público e ajudam os interessades em colecionismos de obras.

O evento ocorre de 5 a 27 de março na Galeria Casa, a entrada é gratuita e livre para todos os públicos. O horário de visitação é de terça a sábado, das 14h às 22h, e domingo, das 12h às 20h.

Em exposição trabalhos de André SantangeloCamila SoatoCirilo QuartimDalton CamargosFernanda AlpinoFernanda PaccaGisel Carriconde AzevedoGlenio LimaGustavo SilvamaralJulio LapagessePaula CatuPedro Ivo VerçosaSilvie EidamSilvino MendonçaSuyan de MattosValéria Pena-CostaVirgílio Neto e Zuleika de Souza, e curadoria compartilhada de Carlos Silva e Luan Grisolia.

Sobre M’ART

“M’ART é um espaço de convergência, fomento e compartilhamento das diferentes formas de expressão artística. Cada artista cria seu perfil e cataloga seus trabalhos, organizando suas produções e as conectando ao público, em um espaço plural, em constante evolução e dedicado à arte contemporânea.  A startup MART foi concebida por pessoas que acreditam no potencial transformador da arte e em sua capacidade de conectar pessoas”, diz o idealizador da plataforma, Luan Grisolia

O acesso ao conteúdo da plataforma digital se dará por meio do aplicativo M’ART, disponível gratuitamente na Play Store e na App Store

Sobre os artistes:

Licenciado em Artes Plásticas pela Faculdade Dulcina de Moraes de Brasília (DF), em 1999, e frequentador da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro (RJ), entre 1996 e 1998, André Santangelo tem os olhos voltados para o cotidiano e os espaços urbanos. Vídeo e fotografia são utilizados por ele como meios de reverberação das imagens que instala. O artiste cria ciclos que se repetem sob a ação do fruidor, numa circularidade de tempo e espaço.

Camila Soato é brasiliense; mas reside e trabalha em Planaltina de Goiás; ela é graduada em Artes Visuais pela Universidade de Brasília e mestre pela mesma instituição; doutora em Artes pela Universidade de São Paulo; trabalha com pintura, escultura, performance e intervenção urbana. Por meio da fuleragem, apropria-se de imagens satíricas ou icônicas para retratar situações críticas e bizarras.

Cirilo Quartim destaca-se com ações e pesquisas nas áreas da intervenção urbana, desenho, pintura, computação gráfica, instalações, objetos e, principalmente, na fusão dessas linguagens. Ele ganhou o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2012 e, além de participar e promover ações extramuros e integrar mostras nacionais e internacionais, suas obras também se fazem presentes em acervos públicos, a exemplo de coleções como a da Caixa Cultural e do Museu Nacional da República.

Recentemente, participou de mostras como Não Matarás, ACT – Arte, Ciência e Tecnologia, Onde Anda a Onda II e III, Obranome realizada no mosteiro de Alcobaça em Portugal, dentre outras de relevância nacional e internacional.

Dalton Camargos é fotógrafo, iluminador, fundador e diretor da Alfinete Galeria e trabalha com teatro, dança, música e artes visuais desde 1992.

Fernanda Alpino é colagista, diretora, performer, e atriz formada em Artes Cênicas pela UnB, ela é também integrante e fundadora do coletivo de teatro performativo Grupo Liquidificador e busca encontrar terrenos de contaminação entre colagens e a produção dela nas artes cênicas. Fernanda joga com o acaso para motivar colagens improvisadas, criando, com os restos do mundo em ruínas, souvenirs de mundos que poderiam ter existido.

Fernanda Pacca tece criações com sobreposições de coloridas linhas de costura e faz da pinça cirúrgica uma extensão dos dedos. A técnica autoral é associada aos estudos de anatomia humana, o que confere profundidade e detalhamento às obras. O modo dela de compor permite a manipulação sensível dos filamentos em busca do esgotamento da potência criadora. As composições derivam de incômodos introspectivos, da colagem de pensamentos e da urgência de expressá-los. A artiste destaca a fala libertária da mulher contemporânea, em descosturas críticas da realidade. A arte de Pacca está sempre por um fio.

Gisel Carriconde Azevedo é artiste visual graduada pela Universidade de Brasília, com mestrado e doutorado em artes nas universidades de Brighton e de East London – UEL, respectivamente. Entre 2000 e 2016, ela trabalhou com design de exposição, direcionando atenção para as relações entre espaço, objeto e público. A produção artística dela inclui instalação de objetos, pinturas e fotografias, expografia e design de mobiliário. Gisel também trabalha com gestão cultural e, desde 2014, está à frente do deCurators, espaço de arte independente dedicado a experimentos expositivos e curatoriais.

Desde os anos de 1990, as obras que Glenio Lima produz fazem referência à matéria e à memória. A partir de materiais encontrados na natureza como terras de diversos matizes e texturas, a pintura, que antes fora elaborada com tintas industriais, torna-se orgânica levando a produção dele às questões conceituais ligadas ao ambiente em que vivia.

A prática da pintura matérica o incentivou a construir objetos com íntima relação com memórias afetivas de lugares por onde passou ou viveu e também às memórias de infância. Isso impulsionou uma busca de identidade, lavando-o a elaborar objetos com uma narrativa voltada ao lúdicover a arte mais como um processo de vida e não como uma atividade paralela de artiste, no qual o mercado parecia sobrepor-se à própria filosofia de vida. A apropriação de objetos descartados pelo mundo de consumo como madeira, plástico, papel e metais o aproximou da experimentação com instalações com associação dos mais diversificados tipos de materiais.

O brasiliense Gustavo Silvamaral é bacharel em Artes Visuais pela UnB. O artiste constrói diálogo contínuo com a linguagem pictórica, independente do suporte que utiliza, posicionando-se enquanto pintor. Existe uma insistência em pensar o monocromático, colocando a cor como protagonista de seu trabalho e pensando a relação dela com o espaço. O amarelo de Gustavo e seus possíveis significados estão sempre sendo negociados entre a obra e quem a olha, ele é potência nele mesmo e na relação que tenciona.

Julio Lapagesse é bacharel em Artes Visuais pela UnB e trabalha principalmente com desenho, colagem e os desdobramentos dessas duas linguagens na arte contemporânea. Julio trabalhou como ilustrador, designer gráfico e infografista por três anos no Jornal de Brasília e, depois, cinco anos no Correio Braziliense. Ele foi integrante do Espaço Laje (DF) e fundador do Ateliê Nova (DF) e do Espaço BREU (SP). Atualmente, o artiste vive e trabalha em São Paulo.

Em suas produções, Paula Catu busca experimentar a visualidade pictórica de diversos materiais têxteis e seus desdobramentos, criando colagens fragmentadas e mundos imaginários que abordam temáticas ligadas ao universo feminino, intimidade, cotidiano, melancolia e tempo.

Formado em Artes Visuais pela Universidade de Brasília, Pedro Ivo Verçosa (1986-2020) foi um dos mais importantes artistes de sua geração, na pintura, no desenho, nas experimentações com fotografia, na colagem, nas intervenções urbanas ou com gravuras. Pedro teve como pesquisa principal, sobre a percepção do tempo e seu registro, expressa essencialmente em seus trabalhos de pintura e de fotografia.

Silvie Eidam nasceu em Frankfurt/Main na Alemanha e vive atualmente no Brasil. O avô dela era o pintor Wilhelm Eidam que a encorajou na produção artística desde a infância. Silvie foi alune de artistes como Andrea Simon e Beatrix Pohle-Stiehl, e continuou sua formação, estudando Artes Plásticas na UnB e no Goldsmiths College em Londres.

Durante os estudos, participou de grupos ativistas feministas, em Brasília e Londres, com foco em arte, nas representações do corpo feminino e identidades políticas, em uma grande variedade de mídias. Ela vem participando de exibições coletivas desde 2005. Ultimamente, está tateando imagens que nascem de um impulso onírico e espontâneo e tenta materializá-las sem muitas interferências da própria consciência crítica, sem buscar simbolizações. Nesse percurso, a técnica tem sido o ponto de partida mais sólido e de sustentação de tela, para permitir o fluxo daquilo que acaba manifestando-se.

Silvino Mendonça é artiste-pesquisadore e designer gráfico, com criações que abordam as diferentes tipologias visuais do espaço público e seus atravessamentos sociais, políticos e culturais por meio de fotografias, vídeos e instalações. Ele é mestre em Artes Visuais pela Universidade de Brasília e realizou exposições individuais na capital, também participou de exposições coletivas em São Paulo, Los Angeles, Berlim e Tóquio, entre outras cidades. Em 2012, funda a editora independente Savant, para produzir e distribuir publicações impressas de baixa tiragem de produtos como zines e fotolivros. Atualmente, reside e trabalha em Brasília.

Suyan de Mattos é carioca e tem pós-doc em Artes pela Universidad de Buenos Aires/UBA e doutorado em História da Arte pelo Instituto de Investigaciones Estéticas da Universidad Nacional Autonoma de México/UNAM.

Ela realizou exposições individuais e coletivas no Brasil, México, Argentina, Chile, Portugal, Espanha, Holanda, Dinamarca e Hong Kong. É também coordenadora curadora das residências artísticas Hospitalidade/Casa Aberta e Residência Volante. Atualmente, coordena os Coletivos 40Antenas e MASKARADA. No desenvolvimento do trabalho, utiliza-se de múltiplas linguagens na composição de narrativas, pautadas, principalmente, pela ótica do mundo sexual e sensual feminino/feminista, cujas evidências são coletadas em memórias vividas diariamente como mulher nos dias de hoje.

De Monte Carmelo, Minas Gerais, Valéria Pena-Costa vive e trabalha em Brasília. Ela é artiste visual, com bacharelado em pintura pela UnB e segue realizando exposições coletivas e individuais, desde 1995.

Valéria utiliza de múltiplas linguagens no desenvolvimento do trabalho, cujo tema central é o Tempo desdobrado na Decomposição das coisas e na Memória coletada. Decomposição, esta, que se dá ao acompanhamento e observação do fenômeno em andamento, ou seja, no gerúndio da ação. Ela realiza o Projeto Fuga, que consiste em movimentos seriados de mostras de arte, oficinas, ciclos de encontros culturais e residências artísticas, a partir do ateliê dela e a Feira do Fuga.

Virgílio Neto é artiste visual e desenvolve trabalho explorando a linguagem do desenho. Desde de 2008, ele participa constantemente de exposições e projetos em instituições de arte, galerias e espaços independentes. É mestre em Poéticas Contemporâneas pela Universidade de Brasília – UnB (2015), onde também fez sua graduação em Design Gráfico (2008). Ele teve duas indicações para o Prêmio Pipa Investidor de Arte (2013, 2014); ficou em primeiro lugar no Prêmio EDP nas Artes do Instituto Tomie Ohtake (2012) e também foi premiado em salões de arte como Transborda Brasília (2016) e Salão Anapolino de Arte e Salão Nacional de Arte de Jataí (2012). Virgílio foi selecionade para participar de exposições coletivas como pelos projetos Rumos do Itaú Cultural (2011) e 100 anos de Athos Bulcão no Centro Cultural Banco do Brasil (2018). O artiste tem obras nas coleções do Museu de Arte do Rio – MAR e Museu de Arte da República, Brasília.

Aos 18 anos, Zuleika de Souza começou a fotografar a cidade que tem como sua irmã mais velha: “Crescemos juntas, trabalhei em vários jornais e revistas nacionais e locais tendo ficado mais tempo no Correio Braziliense, por quase 30 anos, por lá consegui acompanhar de perto muitas de suas mudanças. Brasília e sua experiência única sempre foram o interesse maior do meu trabalho como fotógrafa”, conta.

Hoje, fora das redações de jornais, ela criou um espaço dedicado à fotografia: o Plano Imaginário.

Sobre o idealizador da plataforma

Luan Grisolia é educador, produtor e empreendedor. Ele tem formação nas áreas de artes visuais e psicologia pela Universidade de Brasília. Em 2020, fundou a startup brasiliense M’ART e desde então, dedica-se a construção da plataforma acessível e plural, para que proporcione novas conexões e fortaleça o universo da arte contemporânea.

Sobre o curador da Galeria Casa

Carlos Silva nasceu em 1963 em Barretos (SP). Vive e trabalha em Brasília desde 1982. Ele atua como artiste visual, historiador, mestre em arte, especialista em psicologia e educação, professor, curador independente, crítico, coordenador de cursos livres e programas educativos em artes visuais, diretor de galeria, consultor, diretor de criação.

Carlos foi membro do Conselho de Cultura do DF e professor do Departamento de Artes da UnB. Como curador e assistente, ele assinou Suspensões, A seco, Fora do lugar e 100 anos de Athos Bulcão. O multiprofissional participa de exposições individuais e coletivas, atuando na interface entre arte, história, literatura, psicanálise e filosofia. Além de publicar textos técnicos e poéticos com freqüência.

Serviço | M’ART Plataforma de Arte

Mostra coletiva e lançamento do App M’ART

Obras de | André SantangeloCamila SoatoCirilo QuartimDalton CamargosFernanda AlpinoFernanda PaccaGisel Carriconde AzevedoGlenio LimaGustavo SilvamaralJulio LapagessePaula CatuPedro Ivo VerçosaSilvie EidamSilvino MendonçaSuyan de MattosValéria Pena-CostaVirgílio Neto e Zuleika de Souza

                  Colagens, desenhos, fotografias, monotipias e pinturas

Curador | Carlos Silva e Luan Grisolia

Onde | Galeria Casa

              Casapark, Piso Superior, dentro da Livraria da Travessa

Visitação | de 5 a 27 de março

                    De terça a sábado, das 14h às 22h

                    Domingo, das 12h às 20h

Entrada | Gratuita

Classificação Indicativa | Livre para todos os públicos

Endereço | SGCV Lote 22, Brasília – DF

Contatos | +55 (61) 3403-5300

                    @casaparkO uso de máscaras é obrigatório em todas as áreas do shopping


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